Com revolta da torcida, o Athletico perdeu por 3 a 0 para o Maringá e foi eliminado na semifinal do Campeonato Paranaense. Os atacantes Maranhão, Matheus Moraes e o meia Rodrigo Santos anotaram os gols que decidiram o duelo desta quarta-feira (19), realizado na Ligga Arena, em Curitiba.
O jogo ficou marcado pelo clima tenso no estádio, que culminou em xingamentos ao presidente Mario Celso Petraglia, gritos de 'olé' para o time visitante e "fora todo mundo". No terceiro gol, boa parte dos rubro-negros deixou o estádio como forma de protesto.
A irritação maior foi ao técnico Maurício Barbieri, xingado e chamado de burro. O treinador manteve Lucas Belezi ao lado de Tobias e Léo Pelé na defesa, deixou o time menos dominante. Apesar de duas boas jogadas no início, foi o Maringá quem teve mais controle da partida.
A ideia dos três defensores era evitar os lançamentos dos visitantes. O problema foi que o Maringá chegou ao gol na bola parada, um dos principais pontos fracos do Athletico desde o ano passado.
No segundo tempo, Barbieri abriu mão de Belezi, que deu lugar ao atacante Isaac. Ele fez as outras quatro substituições e empilhou atacantes. No entanto, o time se expôs mais e tomou outros dois gols, em um baile do Maringá.
O resultado interrompeu a chance do terceiro título consecutivo do Athletico e encerrou a sequência de 13 jogos sem perder da equipe. A única derrota do time na temporada, até então, era contra o Azuriz, fora de casa, no dia 18 de janeiro, pela terceira rodada do Estadual.
Além disso, foi a segunda vez que o Dogão bateu o Athletico na história do confronto. Em 17 confrontos, são duas vitórias do time do interior, contra 11 triunfos rubro-negros e quatro empates.
Essa será a quarta final da história do Maringá, que busca o título inédito após perder as decisões no ano passado, em 2022 e 2014.
Fonte: Umdois esporte
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